domingo, 8 de março de 2015

Mania de guardar tudo, acúmulo compulsivou ou Síndrome de Diógenes

Olá,

eu sou apaixonada pelo canal h&h, da TV por assinatura e desde que conheci o programa Acumuladores (e mais tarde o "Cada coisa em seu lugar") me identifiquei muito.


 


Não que eu ache que sou uma acumuladora patológica mas eu possuo algumas características da Síndrome -como colecionismo e apego emocional aos objetos - visto isso achei melhor puxar o "freio-de-mão" antes que seja tarde, ainda mais depois que minha mãe caiu um tombo na minha casa por causa de uma caixa de papelão que estava no caminho.




Para quem é desapegado das coisas e não liga em se desfazer delas é complicado entender que, sim, dói abrir mão dos objetos; seja pela história que carregam, porque você acha que vai precisar daquilo um dia, porque acha bonito ou simplesmente porque você não quer abrir mão do objeto.

Eu tenho uma dificuldade absurda de me desfazer de coisas - mais de algumas do que de outras - mas tenho. Levei muito tempo para doar meus brinquedos de quando era criança e ainda assim fiquei com as Barbies, a casinha delas; a casa acabei dando de presente para uma menininha de 6 anos que morava do lado da casa em que eu morava com os meus pais e só fiz isso porque o plástico estava amarelando então achei melhor que alguma criança brincasse antes que sua vida útil tivesse fim. Hoje em dia eu coleciono bonecas e alguns bichinho de pelúcia que ficaram foram ganhando companhia de outros que chegaram dos mais diversos lugares.

Desde que me conheço por gente coleciono coisas: figurinhas de chiclete, surpresas do Kinder ovo - esse último,cheguei a dar tudo pro meu primo, mas hoje em dia tenho uma coleção ainda maior - enfim tudo o que é possível colecionar eu quero colecionar.

Guardo tudo: embalagens, papel de embrulho, caixas de papelão, sobras de fita... tudo (menos lixo, ainda não cheguei a esse ponto). E complica ainda mais o fato de eu amar artesanato e por isso todo tipo de sobra pode um dia servir para alguma coisa.

A dó de por coisas fora melhorou um pouco a partir do momento que passou a ter coleta seletiva na minha cidade, mas não muito.

Estou sempre reorganizando minhas gavetas a procura de algo para me desfazer a fim de otimizar espaço; embora acumuladora sou apaixonada por organização e estou sempre procurando uma maneira de otimizar o espaço e isso me ajuda em partes, mas não é tarefa fácil. Como um ex-alcoólatra, a luta contra o vício de acumular é constante! Volta e meia me pego mantendo mais do que deveria... Cheguei a ter um quarto da minha casa repleto de tralhas mas com força de vontade consegui liberá-lo e hoje em dia meu afilhado dorme neste quarto, ainda não está 100% mas estou quase lá e desde o dia que minha mãe caiu não acumulo mais como antes.

Aos poucos minha casa está ficando mais organizada, mas eu ainda tenho dificuldade de me desfazer das coisas.

Um fator que agrava o acúmulo é o consumismo. Graças a Deus não sou das mais consumistas - até que sou bem controlada - mas toda mulher gosta de fazer comprar, ainda que comedida, e vez ou outra acaba extrapolando o limite como, por exemplo, ficar em dúvida entre duas peças e acabar levando as ambas.

Amo papel! Gosto de tudo impresso: álbuns de foto, diários escritos à mão, livros na estante, etc, etc... Também adoro caixas! As vezes chego a ter mais caixas do que coisas para colocar nelas.

Às vezes dá vontade de se livrar de tudo que não está em uso ou que não serve mais e chego até a separar algumas coisas para desapego ou colocar fora, mas antes mesmo de concretizar bate o arrependimento e guardo tudo de volta ou simplesmente mudo de lugar. "Um milagre" aconteceu quando consegui separar 7 pares de sapato para doação. O que me diferencia de um acumulador é o fato  de eu ser, até certo ponto, organizada.

É bom saber que eu não sou a única e assistir ao "Acumuladores" me ajuda muito; quando assisto programas deste tipo tenho vontade de organizar tudo.

Bom, deixe no comentário se você tem algum tipo de problema com acúmulo!


Fiquem com Deus e até mais...