sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Sobre Deus...

"Deus, passei tanto tempo Te procurando… Não sabia onde estava.
Olhava para o infinito, não Te via e pensava comigo mesmo: “será que o Senhor existe”?
Não me contentava na busca e prosseguia.
Tentava Te encontrar nas religiões, nos templos… O Senhor também lá não estava.
Te busquei através dos sacerdotes e pastores, mas também não Te encontrei.
Me senti só, vazio, desesperado e descrente…
E, na descrença, Te ofendi. Na ofensa, tropecei, e, na queda, me senti fraco.

Fraco, procurei socorro.
No socorro, encontrei amigos.
Nos amigos, encontrei carinho.
No carinho, vi nascer o amor.

Com o amor, eu vi crescer um mundo novo.
E, no mundo novo, resolvi viver.
E, o que recebi, resolvi doar.

Doando alguma coisa, muito recebi.
E, em receber, me senti feliz. E, ao ser feliz, encontrei a paz.
Com a paz, enxerguei que era dentro de mim que o Senhor estava.
E sem Te procurar, foi que Te encontrei."


Olá borboletinhas,
essa mensagem chegou às minhas mãos através de uma amiga do Ensino Fundamental na época; eu não quero dizer, ao compartilha-la, que você não deve buscar e muito menos que você não vai encontrar Deus nas religiões mas sim que a busca será em vão se mesmo fazendo isso você não tiver um relacionamento com Ele e que existem inúmeras formas de viver esse relacionamento que vão muito além de simplesmente frequentar um culto ou fazer parte de uma comunidade religiosa; pode sim passar por elas mas não são as únicas e é você, a medida que amadurece espiritualmente, que decidirá de que forma o seu relacionamento com o Divino flui melhor e como tudo na vida que é maravilhoso vai exigir de você exercício e dedicação. Tenho procurado cada vez mais exercitar uma espiritualidade que independe de religião - que eu possuo, mas não determina cegamente em que eu devo acreditar - certa de que Deus fala comigo (e com você também) o tempo todo mas quase sempre eu estou ocupada ou distraída demais para escutar; no entanto Ele não desiste de mim e não vai "descansar" até que eu lhe dê ouvidos. Talvez uma das coisas mais difíceis de se fazer seja confiar integralmente na Providência Divina e isso é algo que eu ainda preciso aprender embora eu saiba que escolher colocar minha vida nas mão Dele não significa que eu não possa fazer tudo sozinha mas que eu apenas decido não fazer. 

Fiquem com Deus e até mais...

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Eu não dou a mínima para a programação da Globo

Olá borboletinhas,

tenho visto muito auê ultimamente em questões envolvendo a Rede Globo de comunicação. Os conservadores se posicionam contra ao passo que os liberais a favor e, tudo bem; afinal todos tem direito de manifestar suas opiniões e é claro que eu tenho a minha. Geralmente me abstenho de polêmicas, não por não ter nada a dizer mas, por achar que alguns assuntos não merecem mídia e eu prefiro deixá-los morrer. 
Mas afinal, Kika, qual a sua posição diante disso tudo?
Eu não estou nem aí para a programação da Globo e para ser sincera quanto pior ela for, melhor para mim pois daí eu não assisto e me sobra mais tempo para ver os filmes ou série de que gosto com meu marido ou até mesmo ler um livro. Atualmente assistimos a alguns programas a saber: os reality shows de música e o quadro "Dança dos famosos" do Faustão, e algum outro eventualmente sempre pela globo play (conteúdo gratuito, não sou assinante) pois não temos paciência para comerciais e meu marido assiste ao RBS notícias e ao Jornal do Almoço. O fato é que cada vez a televisão vem perdendo espaço em minha vida para outras mídias; não sei até que ponto esta troca é saudável e eu posso estar trocando seis por meia-dúzia mas o que quero dizer com todo este discurso é que o que a Globo exibe ou deixa de exibir é o que menos me preocupa.

Fiquem com Deus e até mais...

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

sobre ler "Harry Potter..."


Olá borboletinhas,

quando eu decidi ler a saga "Harry Potter" este ano eu achava que leria numa boa um livro por mês e terminaria em julho; porém qual não foi a minha surpresa ao me deparar com uma leitura bem menos fluida do que eu imaginava. No início isso me frustrou um pouco mas, outro dia assistindo a um video da Bruna Miranda em que ele falava a respeito de existir ou não alta literatura, eu cheguei a conclusão que isso não é exatamente uma coisa ruim.

O que me atrai em livros clássicos é justamente a necessida que temos de digerí-los pois o seu conteúdo não vem pronto e "mastigado" levando muitas vezes mais tempo para serem compreendidos; e no momento eu estou lendo uma coleção de livros infanto-juvenis que estão me dando tanto ou mais trabalho que um clássico como, por exemplo, Alice no País das Maravilhas, que eu adoro.

Somado a isso e ao fato de eu não ser exatamente uma devoradora de palavras tem um fator que colabora para que a leitura se torne ainda mais truncada: embora eu faça parte da geração que crescer com o Harry eu não li os livros quando foram lançados mas eu vi todos os filmes e saber o que vai acontecer gera uma ansiedade que deveria me impulsionar para a leiura mas em vez disso causa frustração.

Contudo, ao final de cada livro (me encontro lendo o 3°) percebo que valeu a pena não desistir só me questiono se a "Kika" de 11 anos de idade teria gostado de ler...

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Sobre "Homem Aranha - De volta ao lar"

Olá ,

devido a decepção que tive com o filme da Mulher Maravilha minha expectativas para ver o "Homem Aranha estavam bem baixas mas meu marido queri ver então fomos ontem ao cinema e contrariando as mesmas eu gostei bastante,



Foi uma grata surpresa ver o Michael Keaton nesse filme - ele não havia se aposentado com o "Birdman"? Não sei se é spoiler, mas ele tá fantástico como vilão.

O garoto Peter Parker é um capítulo à parte: nessa versão ele é bem adolescente e um tanto quanto atrapalhado e almeja um "estágio" nas indústrias Stark, o que na verdade sabemos que é entrar para os Vingadores. Eu particularmente prefiro o Spiderman do Tobey Maguire (prefiro ele soltando teias de verdade) mas não vou negar que essa versão também ficou muito boa - não digo o mesmo sobre a do Espetacular Homem Aranha. O amigo nerd do Peter também é bem legal!

O filme é divertido, tem ação na medida certa e embora tenha criado uma nova história não descaracterizou completamente o personagem. No mais, é difícil falar quando não se tem grandes problemas para apontar. 

Então é isso munhas borboletinhas, fiquem com Deus e até mais...

P.S.: o 3D, na minha opinião, foi totalmente desnecessário nesse filme. Tirando a hora em que eu fechei os olhos porque "o abutre" ía bater na minha cara, com 20 min de filme eu já não prestava mais atenção nisso. 3D pra mim não faz a menor diferença e só serve pra deixar a gente com dor de cabeça , às vezes, e cobrar mais caro pelo ingresso. Vez ou outra o efeito é bonito mas nada que justifique.


terça-feira, 11 de julho de 2017

Sobre "Okja" e uma nova crise de consciência

Olá minhas borboletinhas,

esta semana o youtube começou a me atormentar com anúncios sobre o filme "Okja", uma das inúmeras produções da Netflix. Eu já tinha visto esse nome "pipocar" aqui e ali mas não sabia do que se tratava até ver o trailer nos anúncios do youtube e como sou assinante da Netflix o bichinho da curiosodade me mordeu.



Meu Deus!!!

Caso você more em Marte ou não costume perder tempo na internet como eu saiba que este filme vai contar a história de uma porca gigante, sim aquele "mamute" é na verdade uma superporca, chamada Okja; ela foi criada pela indústria genética e serve de propaganda para uma nova raça de superporcos que segundo sua criadora aplacaria a fome da humanidade sem causar maiores inpactos no meio ambiente. Okja é uma das 26 espécimes mais perfeitas e foi enviada a um fazendeiro na Coréia para ser criada, por 10 anos, para parcticipar de um concurso que elegeria o bais belo superporco do mundo; durante estes dez anos ela conviveu com uma menina chamada Mikja e elas desenvolveram uma linda amizade. Quando Okja precisa retornar para seu local de origem para participar da final do concurso sua "dona", inconformada, decide ir atrás dela e descobre os horrores que envolvem a história do nascimento de Okja.

Bom, esse filme me fez pensar em várias coisas:

uma delas é um boato que ouvi certa vez envolvendo o McDonalds que dizia que sua carne era na verdade a carne de um animal mutante criado em laboratório que, segundo o boato, não possuiria ossos, apenas carne e que supostamente teria a carne muito macia.

outra e um pouco mais fundamentada que a primeira, foi o documentário "A carne é fraca" que assisti na época em que eu quis e tentei ser vegetariana e o fui por um mês até a dieta Dukan estragar tudo. Lembro que uma das coisas que mais me chocaram quando vi esse documentário foi a cena de um boi prestes a ser abatido: o animal é colocado em um corredor muito estreito de forma que ele não possa se virar e retornar quando ele ouve o boi a sua frente ser abatido por um tiro de pistola pneumática; o animal entra em desespero porque sabe que vai morrer e tenta retroceder mas é tocado à frente e não lhe resta outra alternativa. Me comovi muito na época e isso só reforçou meu desejo de não comer carne e vendo este filme ontem uma cena do final me lembrou o documentário e fez eu pensar novamente no assunto.

Terminei o filme com uma sensação muito ruim e disse ao meu marido: "acho que não vou conseguir comer carne por um tempo"; sei que Okja é uma porca e eu já não como porco mesmo, mas é que pra mim ela parece mais com um boi pelo tamanho... A principal razão para eu querer deixar de comer ou reduzir o consumo de carne é o carinho que tenho pelos animais, porque infelizmente eu gosto do sabor da carne (gaúcha, né) e a questão saúde ainda é um tanto quanto discutível, mas não posso negar que volta e meia me pego pensando nisso e na incoerência de eu ter um aquário em casa e adorar comer sushi. Às segundas-feiras eu participo de um projeto chamado "segunda sem carne" que já tem muitos adeptos ao redor do mundo, sei que não é muito mas gosto de pensar que estou fazendo minha parcela de esforço para minimizar meu impacto no meio ambiente.

Tenho consciência de que faltou coesão e até mesmo coerência neste artigo mas eu precisava escrever ou esta ideia me atormentaria o dia todo.

Fiquem com Deus e até mais...

domingo, 4 de junho de 2017

Harry Potter e a Pedra Filosofal - Livro X Filme

Olá borboletinhas...

como comentei no artigo anterior que faria, eu revi ao filme "Harry Potter e a Pedra Filosofal".




Esta não será uma comparação do tipo isto tem, aquilo não tem no filme e no livro porque isto vocês não devem aguentar mais; eu vou apenas contar como foi rever o filme tendo, agora, lido o livro.

Basicamente, o que mudou pra mim foi que, por já conhecer a história, eu prestei mais atenção aos detalhes - que no livro são melhor descritos - como por exemplo, no início do filme o Harry usar roupas largas pois elas era "herdadas" do Duda. 

Ao final de toda a série (falando dos filmes) eu não havia entendido o "lance" do Harry com a Gina mas desde o início da história (agora nos livros) existe uma certa tenção entre eles, que fica mais clara a partir do 2° livro.

Outro detalhe é que a Hermione me pareceu bem mais arrogante na tela que no papel.

Sem dúvida o Hagrid é de longe o personagem mais carismático!

Aqui e ali alguns trechos foram suprimidos, acredito eu, para dar mais fluidez a adaptação mas eu sinceramente fiquei um pouco decepcionada de terem cortado a cena das garrafas do final - embora eu entenda que talvez ficasse um pouco pesado para o público mais infantil, que depois cresceria com o próprio Harry.

Tanto o primeiro livro como o primeiro filme são mais para nos apresentar o universo Hogwarts e seus principais personagens mas foi uma delícia rever eles pequenininhos... tão fofos!

Bom, por enquanto é isso (mal-feito, feito!) fiquem com Deus e até mais...

domingo, 21 de maio de 2017

O livro da vez: Harry Potter e a Pedra Filosofal

Olá borboletinhas,

já tem uns três anos que eu adquiri as edições de capa branca da série de livros do Harry Potter e todos os anos colocava como meta de leitura mas acaba postergando. Este ano eu decidi que leria um livro por mês e bem... não deu muito certo, mas cá estou eu para falar o que achei do primeiro livro.



Confesso que a leitura não me fisgou desde o início e eu já estava ficando meio frustrada de não gostar tanto quando gosto dos filmes, mas eu raramente desisto de um livro por isso insisti e quando terminei fiquei muito contente pois finalmente consegui mergulhar de cabeça na história. Foi um meio espantoso  gostar tanto de um livro ao qual eu já conhecia a história que, por sinal, permanece bem fiel nos filmes, exceto por um e outro detalhe que eu realmente não consigo me lembrar se tinha ou não na adaptação pro cinema - minha ideia é ir assistindo novamente aos filmes a medida que termino os livros pra ir comparando. Não acredito que a fidelidade prevaleça ao longo dos demais pois esse é bem fininho em relação aos outros.

Bom, não tenho muito o que falar além disso, todos já conhecem a história, eu só queria compartilhar com você e deixar registrado que essa experiência de leitura foi uma grata surpresa e que eu gostaria de ter lido antes mas eu era uma adolescente pseudo-cult  e quando esses livros foram lançados aqui no Brasil eles não me chamaram atenção e apesar da bibliotecária da minha escola ter falado a respeito não vi grande movimentação em torno deles; somente depois do lançamento do primeiro filme é que a ótica mudou e mesmo assim levei todo esse tempo para ler pois estava em outros momentos na vida. Eu tinha um pouco de preguiça de ler esses livros por conta de já ter visto aos filmes e somente depois de vê-los em uma promoção absurda no submarino é que eu me interessei em comprá-lo e ainda assim eles ficaram até agora na estante aguardando a sua vez.

Eu já iniciei a leitura de "A Câmara Secreta" mas não fiquem animados pois só Deus sabe quando eu vou terminar. Eu só leio livros pra entretenimento no ônibus voltando do trabalho - e eu nem sempre volto de ônibus pra casa - o que dá uns 15 minutos no máximo e mal consigo ler um capítulo; minha leitura por si só já é lenta e mês que vem serão minhas provas na faculdade e a pessoa aqui resolveu fazer Letras, então... imagina!!!

Por enquanto é isso,(mal-feito, feito!) fiquem com Deus e até mais...

terça-feira, 25 de abril de 2017

Sobre o passado e por que tinha que ser você

Às vezes o passado vem me visitar e nesses momentos é normal eu questionar: e se...

Eu tive o privilégio de me relacionar com pessoas incríveis (nem todas é verdade) que me ensinaram muito e contribuíram fortemente para que eu fosse quem sou hoje, mas nenhuma delas ficou, só você! E a despeito de alguma dúvida que possamos sentir, tinha que ser você, pois somente alguém pessoalmente tão resolvido e emocionalmente equilibrado como você poderia conter o turbilhão passional de emoções que sou eu.


Eu me apaixonei várias vezes, amei outras tantas... errei muitas mais, tentando acertar. Sempre namorei pra casar - três noivados provam isso - e foi só quando decidi ficar... sem compromisso é que ficou sério de verdade, vai entender! Algumas dessas pessoas se encaixavam muito mais naquilo que eu pensava ser o ideal, fosse na aparência, fosse na personalidade; mas personalidade não é caráter e isso você tem de sobra!


Aos poucos vou encontrando meu ponto de equilíbrio e pode ter certeza de que você tem tudo a ver com isso e por esta razão é que não podia ser outro,tinha que ser você!


 

Este texto é uma homenagem para o meu marido pois hoje (25/04/2017) completamos 6 anos de relacionamento; a contar da data em que saímos juntos pela primeira vez.

Te amo Juarez Ulguim Leal!





domingo, 23 de abril de 2017

Eu não quero ser 1 porquê (13 porquês)

Olá minhas borboletinhas...

em primeiro lugar eu quero dizer que EU TÔ MAL!



De onde tirei a foto: http://www.srzd.com/colunas/253778/


Hoje eu terminei de assistir "13 reasons why" ignorando todos os alertas e SPOILERS que eu recebi.

Em segundo lugar não nego a importância dos temas abordados mas acredito que não é uma série pra todo mundo e certamente não era pra mim.

Terceiro: não raro eu fico sem saber se eu gostei ou não de um filme/série e em geral quando isso acontece é por que eu gostei muito e fiquei pensando - eu estou me sentindo assim agora

Eu tenho um pé atrás com tudo que faz muito sucesso pois eu costumo não gostar - fazer o que se eu sou "do contra" - mas eu sofro de curiosidade mórbida e o que me chamou atenção para essa série foi além do lance das fitas, a empatia que o tema suicídio causa em mim, pois como depressiva patológica seria hipocrisia eu dizer que isso nunca passou pela minha cabeça.

A série demorou a me fisgar de verdade, o que aconteceu somente no episódio 7; até então eu achava a Hanna muito segura de si e não conseguia "comprar" o dilema, mas nesse ponto eu passei a me preocupar com o Cley que começava a demonstrar sintomas de esquizofrenia e a partir daí o assunto foi ficando cada vez mais sério.

Eu não sou psicologa mas eu queria colocar aqui a minha visão sobre suicídio: na minha opinião quem TENTA se matar na verdade está dando um último grito de SOCORRO, o que não parece ser o caso na série pois ela não tentou e sim foi lá e fez! Outra situação, e foi o que me fez pensar em dar fim a minha vida é QUERER QUE O SOFRIMENTO SIMPLESMENTE ACABE e acho que este se aproxima mais do caso da Hanna. De qualquer forma acho pertinente a questão levantada por "13 reasons why"  de que nossas ações causam impacto nas pessoas e devemos tomar cuidado para não nos tornarmos um porquê.

Para quem não sabe, eu trabalho setor administrativo do Cemitério Municipal da minha cidade e na última semana realizamos o sepultamento de um senhor que se enforcou e a filha se perguntava justamente "por quê?" ao que eu lhe respondi que "não nos cabe julgar, pois não sabemos pelo que as pessoas estão passando internamente".

Outra coisa que acredito ser importante mencionar é a questão VINGANÇA que na minha opinião, que já disse outras vezes não vale de muita coisa, NUNCA é uma opção, pois gera um ciclo vicioso.

Enfim,
por hora, é isso.

Mais do que nunca, fiquem com Deus e até mais...

quinta-feira, 30 de março de 2017

Trilogia Ninho de fogo: isto não será uma resenha!!!

Olá minhas borboletinhas,

eu quero compartilhar uma das experiências mais maravilhosas que vivi nos últimos tempos e que só foi possível graças a este blog.

Foi bem lá no comecinho, quando eu só queria "imitar" as blogueiras de moda que eu seguia e como gosto muito de assistir filmes com meu marido resolvi começar a compartilhar o que achava deles. Eis que um belo dia eu recebi este comentário em uma das minhas postagens:



"Oi, adorei seu blog... Temos o mesmo tema kkk... http://ninhodefogo.blospot.com.br/ em Cine Pipoca"

Então eu entrei no blog da menina para conhecer, pois afinal usávamos o mesmo template disponível na plataforma do blogspot -na época eu ainda não conhecia a Candies do extinto Estilho Boneca que me presenteou com minha atual identidade visual. E foi dessa forma que tive meu primeiro contado com Camila Deus Dará, hoje youtuber e essencialmente escritora, e sua primeira obra de fantasia "Ninho de fogo - A mestiça", pois no blog ela havia disponibilizado os primeiros quatro capítulos do que viria a ser seu primeiro livro; eu li e fiquei muito entusiasmada pois eu não conseguia parar... aguardei por novos capítulos e como eles não surgiam entrei em contado com a Camila e perguntei se ela iria publicar e se foi por isso que ela parou de disponibilizar no blog então fiquei muito feliz da resposta ser positiva.

Mas essas coisas demoram e eu comecei a ficar ansiosa para saber o que aconteceria com aqueles personagens que me conquistaram tão rapidamente e mais uma vez comentei isso com a Camila; foi quando ela me perguntou se eu não queria que ela me mandasse o arquivo com o texto para eu ler e dizer o que eu achei. Capaz que eu iria dizer não! E foi assim que eu não só me tornei sua leitora beta mas acredito que sua amiga e apesar da distância geográfica que nos separa percebo uma relação cada vez mais estreita.

Ao longo desses quatro anos e meio eu acompanhei todo o caminho percorrido pela Camila e todas as dificuldades pelas quais ela passou para que Ninho de Fogo ficasse conhecido e por isso tenho um carinho especial por esta obra, não apenas por eu gostar muito da história e ser meu gênero literário favorito, mas porque sinto que faço um pouco parte dela. 

Recentemente a Camila concluiu a trilogia e me mandou o último livro para analisar. Confesso que no início eu não me empolguei tanto pela leitura mas acho que era culpa do meu momento pois os dois anteriores eu havia devorado em questão de dois ou três dias e isso que minha leitura é bastante lenta. Incomodada de não dar uma resposta à escritora decidi, na última terça-feira, parar qualquer coisa que eu estivesse fazendo e me dedicar à leitura. passei o dia inteiro lendo lendo e só terminei às 21h30. Depois de acabar eu mal podia esperar para comentar logo com ela tudo o que eu tinha achado.



No dia seguinte ela me perguntou "o que eu mudaria" mas eu jamais me atreveria, não só porque a história é realmente muito boa mas por que eu acredito que se alguém escreveu algo de um jeito é porque era assim que ele queria que fosse, caso contrário teria escrito de outro jeito - eu seria um péssimo crítico!

O que quero dizer é que estou muito feliz de ter feito parte de tudo isso e vocês merecem saber pois foi um presente que ganhei DESTE BLOG. Por ter sido uma das primeiras leitoras me sinto um pouco "madrinha" de ninho de fogo.

 Mas Kika, por que este artigo não é uma resenha? Porque o último livro ainda não foi lançado e eu não quero estragar a surpresa de ninguém mas ao mesmo tempo quero deixá-los com a mesma expectativa que eu fiquei e dizer que ela não será frustrada no final. FINAL também é relativo pra mim pois para mim todos os livros deveriam ter minar com RETICÊNCIAS...

Fiquem com Deus e até mais...

P.S.: conheçam também o canal da Camila no youtube, ela dá várias dicas para escritores iniciantes.



segunda-feira, 20 de março de 2017

O livro da vez: O circo mecânico Tresaulti

Olá minhas borboletinhas,

eu queria ler um livro por mês este ano mas levei 2 meses e meio para ler "O circo mecânico Tresaulti" pois eu só lia no ônibus voltando para casa do trabalho e nem sempre eu consegui ir sentada e eventualmente vou de carro com meu pai. Dessa forma eu só consegui avançar uns dois capítulos por dia.


Ele vai nos contar a história deste circo meio maluco, em um mundo devastado pela guerra, onde algumas pessoas acabam encontrando abrigo. Este circo é comandado pela Boss que possui um dom, na minha opinião meio creeep, de unir homem e máquina. Eu imaginei Boss, o tempo todo, como aquela atriz que fez a Sta Peregrini no filme "O lar das crianças peculiares" e o livro é mesmo um pouco isso, só que em vez de poderes bizarros alguns integrantes da trupe tem seus ossos substituídos por um esqueleto de metal que é ao mesmo tempo leve e resistente enquanto que outro apenas usam o metal em alguma peça de roupa. O fato de nem todos "receberem os ossos" é o principal motivo de discórdia entre os colegas do crico. Logo no início nós ficamos sabendo da morte de Alec, que possui asas mecânicas; isso gera uma comoção no circo pois ninguém entende come ele caiu, se ele voava, e também porque Boss não o consertou - pois ela poderia fazer isso - e especula-se que ele queria morrer. Boss remove as asas de Alec e as pendura na parede da oficina e elas passam a ser objeto de desejo de toda a trupe mas Boss se nega a da-las a outra pessoa. Além disso eles passam o livro todo fugindo do tal "homem do governo" que pode querer coagir Boss a mostrar como ela faz suas criações e transformá-las em armas.

Eu me perdi um pouco na narração pois tive a impressão que além de não ser linear ela possuía mais de uma voz, mas isso não ficou claro.

Eu consegui me afeiçoar bastante aos personagens mas não "comprei" o dilema deles e aquela guerra não me convenceu.

Duas coisas me motivaram a continuar a leitura: saber qual seria o destino de George, um menino que Boss pegou para criar a quem ela se recusava a dar os ossos e o fazia vestir calças metálicas para ir à cidade colar cartazes; e quem receberia as asas. Eu gostei do desfecho desses dois pontos mas o final da história em si foi um pouco decepcionante.

De um modo geral eu gostei do livro mas não sei se ficou comigo uma boa história para se contar e no entanto, como sempre, a experiência valeu!

Fiquem com Deus e até mais...


domingo, 26 de fevereiro de 2017

Cinquenta tons mais escuros - ainda um conto fadascontrovertido

Olá minhas queridas borboletinhas,

na última quarta-feira meu marido e eu fomos ao cinema fomos ao cinema assistir Cinquenta tons mais escuros:



Fomos na quarta porque é meia entrada no cinema daqui e caso o Juarez não gostasse só teríamos gasto o equivalente à minha entrada. E por falar no meu marido ele gostou mais do primeiro filme mas eu gostei de um tanto quanto do outro; na opinião dele esse segundo filme é mais "de mulherzinha" e eu concordo: enquanto que no primeiro Christian quer a todo pano  que Anastácia aceite fazer parte do "mundo dele" nesse ele está disposto a abrir mão de tudo para te-la de volta, isso até que ela queira o contrário .

Mais uma vez, achei o filme raso em comparação com o livro pois ele praticamente exclui o conflito e transforma Christian Grey no príncipe encantado que toda garota (ou quase) quer. Agora Anastácia Stell não é mais uma virgem ingênua, ela sabe exatamente onde está pisando; eu nunca a vi como o ser frágil que todos pintam e nesse filme podemos começar a perceber isso quando ela consegue de defender quase que sozinha do assédio do chefe - perdoemo spoiler.

O primeiro livro e o primeiro filme estão em pé de igualda no que diz respeito a eu ter gostado, já o segundo eu prefiro o livro pois o filme resume um pouco demais o que me deixa com medo do terceiro que foi, dos livros, o mais chato pra mim. O que eu mais gosto nessa história (e sim, eu gosto de verdade) são os conflitos enfrentados pelo casal e a medida que eles vão aparando suas arestas vai perdendo um pouco a graça, além disso eu entendo o Christian o que não significa que eu concorde com ele.

Eu estava bastante ansiosa pela continuação mas fiquei um poco apreensiva depois de ver o vídeo do canal Lully de Verdade  falando sobre ele, mas acabei gostando mesmo assim.

Link para o vídeo da Lully: https://www.youtube.com/watch?v=sTFiiYMhkXI

Muito do que eu penso a respeito de 50 tons, está nesse vídeo.


Então, é isso, fiquem com Deus e até mais...




segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

O que eu estou lendo?

Olá minhas borboletinhas,

eu normalmente leio apenas um livro por vez e este é o motivo de eu nuca escrever um artigo sobre o que estou lendo ou lidos do mês mas como algo novo aconteceu e eu estou lendo três livros no momento decidi dividir com vocês.

1. Quando viajei para Pelotas em dezembro de 2016 levei comigo "A mágica da arrumação" da Marie Kondo e "O circo mecânico Tresaulti" da Genevieve Valentine; como eu terminei de ler o primeiro no dia 31 de dezembro (levei exatamente um mês)já iniciei 2017 lendo o segundo.



Minha pretensão era terminar de lê-lo ainda em janeiro mas eu estou demorando mais para ler pois eu só o pego no ônibus de volta do trabalho; como os capítulos são curtos eu consigo ler em média dois voltando pra casa; o trajeto é curto então não dá pra avançar muito.

2. Eu decidi que este ano eu vou ler a série "Harry Potter" (eu só vi os filmes até agora e já tem uns três anos que eu comprei os livros) então eu peguei "A pedra filosofal" para ler em janeiro mas não passei do primeiro capítulo; como este livro fica em casa eu acabo procrastinando mais.

Resultado de imagem para harry potter ea pedra filosofal capa branca


Confesso que o livro não me ganhou de primeira mas vou insistir e pretendo ler um livro da série por mês - os primeiros são fininhos mas depois a parada fica mais séria - e rever o filme correspondente.

3. Como se dois livros já não fossem o bastante para eu ler de uma vez, enquanto eu assistia ao filme de "O pequeno príncipe" me deu vontade reler então a pilha aumentou mais um pouquinho.



Créditos da imagem: http://www.americanas.com.br/produto/128678793/livro-o-pequeno-principe-kit-bolsa-de-leitura-

Este é um dos poucos livros que eu releio, vez ou outra. Sem querer, querendo, estou participando do projeto fevereiro ReReads  do Canal Thereza Reads. Segue o vídeo para quem quiser conhecer o canal dela.


Não sei como vai ser daqui pra frente com as leituras pois dia vinte recomeçam minhas aulas da faculdade e eu pretendo levar mais a sério este ano, no ano passado eu comecei o semestre atrasada e tive alguns problemas e acabei descuidando; mesmo assim passei em cinco das dez disciplinas.
Obs.: eu faço faculdade a distância e não há opção de número de matérias, eu preciso fazer todas e as que eu não passar tenho que refazer no final do curso.

Então, é isso por enquanto, fiquem com Deus e até mais...


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

A série da vez: EU NÃO AMEI STRANGER THINGS

Olá borboletinhas,

o "problema" de se ter uma certa "bagagem" , como exemplo ter vistos muitos filmes e/ou lido muito livros é que depois de um tempo começamos a achar que as coisas novas que surgem podem parecer uma grande colcha de retalhos de um monte de outras coisas. Esse foi o caso da série Stranger Things, da Netflix.



Como em nossa cidade 2 de fevereiro é feriado e meu marido e eu não trabalhamos decidimos maratonar esta série. Meu marido gostou mas eu sinceramente fiquei um pouco decepcionada pois minha expectativa estava bem alta. O que chamou a atenção e querer assistir foi ouvir que se trata de uma série de fantasia recheada de referências à cultura pop dos anos 80 - e quem me conhece sabe o quando gosto desta década. Como série de fantasia eu achei fraca e não que eu seja profunda conhecedora do assunto mas nem as referência aos 80' - que são basicamente filmes e músicas- me deixaram satisfeita. A única coisa que me fará assistir a uma segunda temporada é a personagem "Onze" e o cruchzinho dela com um dos meninos do grupinho, que aliás me lembrou muito "Os Goonies". Além de "Os Goonies" pude ver um pouco de Poltergeist (bastante citado na série) e de "Sobrenatural", além de um toque X-Man. O ritmo da série me lembrou "Under the dome" que meu marido e eu assistimos há um tempo atraz e no começo foi legal mas se tornou cansativa pois desenrolava nunca mas te deixava preso querendo saber o que iria acontecer.

Bem, isso é tudo, fiquem com Deus e até mais...

Concluindo a maratona aperte o play

Olá borboletinhas,

hoje encerra a maratona aperte o play, mas eu já concluí a mesma no dia 31 de janeiro.
Tendo em vista minhas maratonas anteriores de filmes, onde eu assistia um por dia durante 30 dias, essa foi relativamente fácil; sei que para muitas pessoas assistir 10 filmes em 20 dias seja realmente um desafio, no entanto minha rotina me permite dar ao luxo, se eu quiser, de ver um filme todos os dias. O diferencial desta maratona, para mim, foi justamente os temas que me forçaram a desencalhar alguns filmes do meu acervo que eu ainda não havia visto e que me proporcionaram deliciosas surpresas como vocês verão a seguir.

1.Uma adaptação literária: 2001 - uma odisseia no espaço (seguindo a sugestão de Babs do canal Letras de Batom)


Stanley Kubrick tem problemas! Os filmes desse cara são "doidera" demais, até pra mim. Entendo e respeito a genialidade do cara mas não é sempre que eu estou disposta a "ler um manual" pra entender um filme, e este foi o caso. Tudo bem que eu o assisti meio no escura mais pra preencher a lacuna da categoria e calhou de termos o filme em arquivo digital.

Em resumo: o enredo é complicado e difícil de acompanhar e o ritmo é muito lento, acredito que tenha sido assim para perdermos a noção de tempo tal qual acontece com os astronautas. 

Não odiei mas não ganhou emoji com coração nos olhos, na verdade não sei dizer o que achei :/

2. Cássico: Cleópatra (acervo pessoal)


Eu tenho um fraco por filmes antigos, mas este foi mais um que eu não amei. A nível de curiosidade é um filme interessante, sobretudo pela opção de fotografia que é quase teatral - horas num plano super aberto horas bem fechado focando mesmo só os personagens que estão dialogando - e é claro eu não poderia deixar de destacar o figurino que é simplesmente maravilhoso. A história, bem, não traz muita novidade, acredito que todos conheçam.




3. Em preto e branco: Tempos modernos (acervo pessoal)


Conheci o mais novo amor da minha vida!
Eu simplesmente me apaixonei por Charlie Chaplin, mais precisamente pelo vagabundo Carlitos. Eu ri "litros" com o humor ingênuo porém muito inteligente deste filme que nos mostra de forma caricaturada o cotidiano das pessoas durante a Revolução Industrial.

Eu não sou muito fã de making offs mas confesso que saber como uma determinada cena deste filme foi feita, tornou-o ainda mais genial pra mim pois era necessário muita maestria para, naquela época, fazer o que hoje facilmente se consegue com computação gráfica.

Emoji com olhinhos de coração!




4. Musical: Cantando na Chuva (acervo pessoal)


Gene Kelly não foi uma paixão tão avassaladora quanto Charlie Chaplin, pois o ator coadjuvante é que fez o papel de palhaço que ganhou meu coração mas gostei igualmente deste filme. 

Uma história que hoje em dia seria considerada clichê mas não o é por se tratar de um clássico e tudo ganha mais graça e mais cor por conta dos números de musical, que são apenas parte e não o filme todo - o que é um alívio para mim, pois considero filmes inteiros em musical meio cansativos e meu marido, com quem fiz a maratona, também não curte.

O que mais posso dizer se não que também merece um emoji apaixonado?

5. Latino-Americano: Medianeras - Argentina (queria ver esse filme há muito tempo, pois a Babs, do Letras de Batom sempre falava dele)vimos no youtube

Gosto de sair da zona de conforto (filmes norte americanos/blockbusters) e eu simplesmente adoro filmes sobre cotidiano como este; não ficou entre os favoritos mas gostei bastante.

Preste atenção quando assistir pois a explicação sobre o título é bem interessante!

Emoji sorridente!




6. Documentário: A Caminho de Roma (acervo pessoal - arquivo digital)

Acabamos não vendo este pois o arquivo que baixamos falhou e pra compensar assistimos uma série de documentários no netflix e no youtube sobre alimentação.



7. De uma nacionalidade que você nunca viu: Dukhtar (Paquistão) disponível no Netflix (para algumas categorias eu precisei me inspirar e por isso assisti a todos os vídeos do pessoal da organização da maratona)


Mais um pra sair da zona de conforto.

O enredo é bem simples e o filme é curto mas eu gostei: dá pra fazer pensar.


8. Dirigido por uma mulher: Monster - desejo assassino - Dirigido por Patty Jenkins (eu não costumo me ligar pra direção dos filmes, então pesquisei no google por filmes dirigidos por mulheres, o que me levou a uma lista onde estava este título e como meu parido o possui em arquivo digital, calhou de ser esse)


Um filme pra gerar polêmica.

Destaque para a caracterização da atriz Charlize Theron para interpretar uma das personagens principais, que ficou incrível mesmo me lembrando o tempo todo o Beatlejuice.

Só gostei, não amei.

9. Um vencedor do Oscar: O grande hotel budapeste - ganhador do Oscar de melhor trilha sonora (não sei se vale, ou deveria ser Oscar de melhor filme, mas como temos o arquivo digital e há algum tempo meu marido quer ver, unimos o útil ao agradável)


Ficamos um pouco decepcionados com esta escolha pois esperávamos um filme mais sério.

O visual do filme é muito bonito, o elenco é bom e lembra um pouco filmes indianos o que o torna interessante mas por alguma razão eu estava com "Hotel Ruanda" na cabeça e isso me fez esperar outra coisa.

Expectativa é uma m...



10. Uma animação: O Pequeno Príncipe (quero ver este filme desde que lançou no cinema, mas sem razão acabo protelando, também temos o arquivo digital)





Triste por não ter amado!

É fofo, a mensagem é bonitinha e tals mas não gostei tanto quanto achei que fosse.

Deu vontade reler o livro!

Então minhas borboletinhas, por hora é isso, fiquem com Deus e até mais...