segunda-feira, 20 de março de 2017

O livro da vez: O circo mecânico Tresaulti

Olá minhas borboletinhas,

eu queria ler um livro por mês este ano mas levei 2 meses e meio para ler "O circo mecânico Tresaulti" pois eu só lia no ônibus voltando para casa do trabalho e nem sempre eu consegui ir sentada e eventualmente vou de carro com meu pai. Dessa forma eu só consegui avançar uns dois capítulos por dia.


Ele vai nos contar a história deste circo meio maluco, em um mundo devastado pela guerra, onde algumas pessoas acabam encontrando abrigo. Este circo é comandado pela Boss que possui um dom, na minha opinião meio creeep, de unir homem e máquina. Eu imaginei Boss, o tempo todo, como aquela atriz que fez a Sta Peregrini no filme "O lar das crianças peculiares" e o livro é mesmo um pouco isso, só que em vez de poderes bizarros alguns integrantes da trupe tem seus ossos substituídos por um esqueleto de metal que é ao mesmo tempo leve e resistente enquanto que outro apenas usam o metal em alguma peça de roupa. O fato de nem todos "receberem os ossos" é o principal motivo de discórdia entre os colegas do crico. Logo no início nós ficamos sabendo da morte de Alec, que possui asas mecânicas; isso gera uma comoção no circo pois ninguém entende come ele caiu, se ele voava, e também porque Boss não o consertou - pois ela poderia fazer isso - e especula-se que ele queria morrer. Boss remove as asas de Alec e as pendura na parede da oficina e elas passam a ser objeto de desejo de toda a trupe mas Boss se nega a da-las a outra pessoa. Além disso eles passam o livro todo fugindo do tal "homem do governo" que pode querer coagir Boss a mostrar como ela faz suas criações e transformá-las em armas.

Eu me perdi um pouco na narração pois tive a impressão que além de não ser linear ela possuía mais de uma voz, mas isso não ficou claro.

Eu consegui me afeiçoar bastante aos personagens mas não "comprei" o dilema deles e aquela guerra não me convenceu.

Duas coisas me motivaram a continuar a leitura: saber qual seria o destino de George, um menino que Boss pegou para criar a quem ela se recusava a dar os ossos e o fazia vestir calças metálicas para ir à cidade colar cartazes; e quem receberia as asas. Eu gostei do desfecho desses dois pontos mas o final da história em si foi um pouco decepcionante.

De um modo geral eu gostei do livro mas não sei se ficou comigo uma boa história para se contar e no entanto, como sempre, a experiência valeu!

Fiquem com Deus e até mais...


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